O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), anunciou que pretende construir um novo aterro sanitário ao lado do atual, localizado na região noroeste da capital. A declaração foi feita durante a abertura da 20ª Legislatura da Câmara Municipal, onde Mabel descartou a possibilidade de gastar R$ 12 milhões mensais para destinar resíduos a aterros privados em cidades vizinhas.
A questão já foi debatida com o Ministério Público de Goiás (MPGO) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), liderada por Andréa Vulcanis. O prefeito argumenta que a cidade não tem condições de arcar com os altos custos da destinação externa e que é possível resolver o problema em um ano.
“Eu quero fazer um aterro novo ao lado daquele, uma estrutura equilibrada. O atual custa muito caro, é inoperante, os caminhões têm dificuldade para subir. É melhor eu investir esses R$ 12 milhões em um aterro moderno e eficiente”, explicou.
Além da nova estrutura, Mabel planeja requalificar o aterro atual e dar um destino adequado aos resíduos já acumulados. O prefeito também pediu mais prazo à Semad para continuar utilizando o aterro existente até que o novo fique pronto. “Antes deram um prazo de 20 anos, mas agora, logo na minha gestão, querem encurtar. Estou buscando um acordo para viabilizar essa transição”, pontuou.
A construção do novo aterro sanitário é vista como uma solução definitiva para o problema da destinação de resíduos sólidos em Goiânia, evitando custos elevados e garantindo mais eficiência na gestão ambiental da cidade.
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