UTIs lotadas em Goiás: Anápolis anuncia medidas emergenciais na saúde pública

Com a taxa de ocupação de leitos de UTI ultrapassando os 90% em Goiás, a Prefeitura de Anápolis adotou medidas emergenciais para conter a pressão sobre a rede municipal de saúde. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (15) pelo prefeito Márcio Corrêa (PL), diante do aumento expressivo na demanda por atendimentos médicos.
“Tomamos medidas emergenciais que acreditamos que irão mitigar esse problema”, declarou o prefeito.
Entre as ações anunciadas estão:
Ampliação do atendimento em uma unidade próxima à UPA da Vila Esperança, que funcionará até a meia-noite, voltada a casos de menor gravidade (classificação azul e verde);
Criação de uma unidade de saúde 24h na região da Grande Recanto do Sol;
Implantação de 30 leitos de retaguarda na unidade de saúde do Leblon.
As medidas visam desafogar os atendimentos enquanto o município aguarda a conclusão de duas importantes obras: a UPA Central e o Hospital Georges Hajjar.
A situação crítica em Anápolis reflete um cenário estadual preocupante. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o aumento acelerado de casos de síndromes respiratórias tem causado sobrecarga em diversas unidades hospitalares de Goiás, tanto em UTIs adultas quanto pediátricas.
Foto: Câmara Dos Deputados