O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), revelou na quarta-feira (12) que a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) pode demitir até 2,5 mil funcionários, o que representa cerca da metade do quadro atual. A estimativa inclui 1,2 mil aposentados, cujas demissões já haviam sido mencionadas anteriormente, além de outros 1,3 mil empregados que, segundo o prefeito, “não trabalham”.
Mabel afirmou que os desligamentos ocorrerão de forma gradual e sem necessidade de ampliar o aporte de R$ 100 milhões previsto para os acertos trabalhistas dos aposentados. “Não temos um número fechado ainda, mas estamos avaliando com critério. Quem não trabalha, não fica”, declarou.
Critérios e impacto na folha de pagamento
O prefeito ressaltou que a Comurg tem respaldo jurídico para desligar funcionários que não desempenham suas funções corretamente, embora a empresa já tenha enfrentado casos de readmissão por decisão judicial.
A folha de pagamento de janeiro da Comurg indicava 4.747 funcionários efetivos e 517 comissionados. Grande parte dos cargos comissionados já foi cortada, restando atualmente 115 ocupantes nessas funções. Além disso, 1,42 mil empregados estão cedidos a outros órgãos sem custos para a companhia.
A Comurg ainda não confirmou oficialmente se o número de aposentados chega a 1,2 mil, como mencionado por Mabel. Já dirigentes sindicais alegam que esse total seria menor, em torno de 400.
Foto: Wildes Barbosa/O Popular
